Sobre o Movimento Transbordar

Uma jornada de transformação social através da arte do bordado, emponderando mulheres e tecendo histórias de resiliência.

A história que
nos move

O Movimento Transbordar nasceu do desejo de Isabella Leonetti de compartilhar os benefícios terapêuticos do bordado. Inspirada por experiências pessoais e pela delicadeza do trabalho artesanal, Isabella criou uma rede que une aprendizado, afeto e geração de renda, com foco em mulheres que enfrentam desafios sociais e buscam novas oportunidades para mudar suas histórias.

Desde a sua fundação, o Movimento oferece cursos gratuitos de bordado, ensinando técnicas, estimulando a criatividade e apoiando o desenvolvimento de habilidades empreendedoras. Ao aprender a criar, precificar e vender suas próprias peças, essas mulheres conquistam autonomia financeira e um novo sentido de pertencimento.Sabendo que começar um negócio pode ser um grande desafio, o Movimento estruturou um sistema no qual as alunas formadas podem atender pedidos de empresas e clientes finais por meio da própria rede, ganhando confiança, experiência prática e renda.

Em 2025, o Movimento ampliou sua atuação incluindo cursos de crochê e costura criativa e por meio de parcerias estratégicas com organizações como a Casa Mariás, Instituto Virtus, Unibes e Instituto Malwee fortalecendo ainda mais seu alcance e impacto social.À frente do projeto estão a fundadora Isabella Leonetti e os diretores Anne Catherine Olesen, Andrea Baumgart, Claudia Faus, Francesca Farina, Gabriela Baumgart, Maria Carolina Anselmi Galló, Natalia Rios e Tommaso Leonetti, unidos pelo compromisso de transformar vidas por meio do bordado. Também fazem parte do conselho Christiane Aché, Juliana Rozenbaum e Leonardo Cirino, que contribuem com sua visão e experiência para ampliar o impacto do Movimento.

Nossa missão e valores

Transformar vidas por meio do bordado e das artes criativas, como o crochie e a costura criativa, unindo aprendizado, afeto e geração de renda.

Capacitamos mulheres que enfrentam desafios sociais, oferecendo cursos gratuitos, oportunidades de trabalho e apoio para que desenvolvam habilidades artísticas e empreendedoras.

Acreditamos no poder do pequeno para alcançar o extraordinário: cada ponto, cada criação, é um passo rumo à autonomia financeira, ao fortalecimento da autoestima e à construção de novas histórias.

Nosso compromisso é criar uma rede colaborativa, onde cada mulher possa aprender, criar, se conectar e prosperar, inspirando e multiplicando transformação por onde passa.

Bordado e Saúde Emocional: Evidências e Propósito

Bordado é muito mais do que um ofício: é uma forma de expressão, uma meditação em movimento e um caminho para a cura interior. Pesquisas científicas, como o estudo da Universidade de Glasgow (2019), mostram que atividades manuais criativas — incluindo o bordado — estimulam a produção de dopamina, neurotransmissor associado à sensação de prazer e bem-estar. Essa prática contribui para a redução dos níveis de ansiedade e estresse e para a melhora do humor.

Outros estudos, como o publicado pela American Journal of Public Health (2010), indicam que o envolvimento regular com trabalhos manuais ajuda a aumentar a concentração, promover relaxamento profundo e fortalecer a saúde mental. O ato de bordar, com seu ritmo e foco, cria um estado semelhante ao da meditação, favorecendo o equilíbrio emocional e a sensação de propósito.

Nossa inspiração vem também da simplicidade e devoção de Santa Teresinha de Lisieux, que acreditava na força dos pequenos gestos para alcançar o extraordinário. Assim, cada ponto bordado no Movimento Transbordar é um gesto de cuidado, paciência e esperança — capaz de transformar vidas e criar conexões genuínas entre corações.

Nossa Causa: Pela Vida e Dignidade das Mulheres

O Brasil ainda enfrenta números alarmantes de violência contra as mulheres. Em 2024, foram registrados 1.459 feminicídios, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) — o que representa uma média de uma mulher assassinada a cada seis horas por motivo de gênero. Desse total, 70% dos casos foram cometidos por companheiros ou ex-companheiros, evidenciando a gravidade da violência no ambiente doméstico e afetivo.

Além dos feminicídios, o cenário da violência contra a mulher é ainda mais amplo. De acordo com a pesquisa Visível e Invisível 2023, também do FBSP, 37,5% das brasileiras com 16 anos ou mais afirmam ter sofrido violência física, sexual ou psicológica nos últimos 12 meses — o maior índice desde o início da série histórica, em 2017.

Apesar dos avanços legais desde a criação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) — considerada pela ONU uma das três legislações mais eficazes do mundo no enfrentamento à violência contra a mulher — a realidade brasileira demonstra que a proteção ainda não chega a todas, e que a prevenção e o acolhimento seguem como urgências nacionais.

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 37,5% das brasileiras com 16 anos ou mais sofreram violência física, sexual e/ou psicológica nos últimos 12 meses — o maior patamar desde o início da série histórica, em 2017. Apesar da existência da Lei Maria da Penha, considerada pela ONU uma das legislações mais eficazes de proteção à mulher, a realidade mostra que ainda há muito a ser feito.

Por que lutamos?

No Brasil, 3 em cada 10 mulheres já sofreram violência doméstica. no Movimento..
Fonte: DataSenado – Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, 2023.

Como podemos mudar?

Cada oficina, cada bordado, cada história compartilhada é um passo contra a violência estrutural.

Qual nosso impacto?

Já impactamos mais de 150 mulheres, oferecendo não apenas habilidades, mas dignidade e esperança.

Como apoiar?

Sua colaboração pode transformar uma vida, quebrando ciclos de vulnerabilidade através da arte e educação.

Quer saber mais?

Cada gesto de apoio multiplica nossa capacidade de transformação social.